SOLUÇÃO - PARA VENCER O NEGATIVISMO

Video: "Como Ser Próspero Neutralizando as Negatividades



Como solucionar o Negativismo

Segundo Nivaldo Campana, algumas pessoas exageram na sua conduta crítica e acabam vendo só o lado negativo de tudo. Parece que estão "de mal com o mundo".
           Tais pessoas nem percebem o quanto seus pensamentos são negativos e automáticos. É uma espécie de defesa inconsciente talvez decorrente de não saberem lidar com as frustrações do tipo "é melhor esperar o pior para não me decepcionar depois".

           Deixar-se levar por pensamentos negativos automáticos, além de caracterizar uma pessoa "chata", faz mal à saúde. Há evidências científicas de que qualquer pensamento, bom ou mal, libera agentes químicos no corpo. Os bons pensamentos são relaxantes, enquanto os maus acionam os mecanismos de tensão. Para o senso comum isso não é novidade.
           Mas, como identificar um pensamento negativo automático?
           Tais pensamentos são de vários tipos, mas vamos aqui mencionar apenas alguns:

           a) Quando faz generalizações. Estende-se para todas as circunstâncias um acontecimento particular. Coloca palavras generalizantes como: sempre, nunca, ninguém, todo mundo, nada, e por aí vai. 
Por exemplo:
- Ela sempre gasta dinheiro em supérfluos.
- Ele nunca me dá ouvidos.
- Ninguém me valoriza.
- Todo mundo tem problemas psicológicos.
- Nada me tira do sério. 
              Não há problema quando esse tipo de frase é usado como força de expressão. O problema aparece quando reflete uma falsa crença, ou seja, exclui a possibilidade de questionar sua veracidade e a considera ao pé da letra. Ao dizer e acreditar que "ela sempre gasta em supérfluos", há uma predisposição para classificar de supérfluo algo de útil que ela tenha comprado.

              b) Um segundo tipo de Pensamentos negativos automáticos é aquele que emerge culpando alguma coisa ou alguém pelas próprias frustrações. Esse pensamento enfraquece qualquer iniciativa deste acusador. Ele atribui a outro a capacidade e a responsabilidade da mudança. Prefere não ver que, se algo deu errado, é possível fazer alguma coisa para corrigir ou pelo menos minimizar seus efeitos. Culpar o outro implica a falsa crença de que só o outro pode resolver a situação. É uma postura de se vitimizar e assim não assume a responsabilidade de buscar a solução ou mudar o ponto de vista.

             c) Um terceiro tipo reflete a tortura pelo sentimento de culpa. Aparece no imaginário com as palavras "eu poderia", "eu deveria", "eu queria". É um pensamento também imobilizador como aquele de imputar culpa aos outros, porque, além de ser improdutivo, alimenta o sentimento de impotência. Melhor seria substituir aquelas palavras por "eu posso", "eu devo", "eu quero", mais apropriadas para a ação.

             d) Um quarto tipo supõe o poder de ler a mente do outro. O imaginário tem a falsa crença de que sabe aquilo que o outro está pensando, mesmo que nada lhe tenha sido dito. Não tente ler a mente de ninguém. Presumir o pensamento dos outros pode levar a situações constrangedoras, quando não cria injustiças gratuitas. Pode-se flagrar a si próprio tentando ler a mente do outro quanto se pensa, por exemplo, “ele(a) ri porque está caçoando de mim”, ou, “ele(a) está pensando que eu sou bobo(a)?”, ou ainda quando imagina “ele(a) está se aproveitando de mim”. Esse tipo de pensamento é a semente da paranóia que, depois de instalada, o doente fica imaginando que o mundo inteiro conspira contra si.

               e) Um quinto tipo gera a eterna insatisfação decorrente de uma escolha.
Fazemos escolhas e não temos que oscilar de um polo ao outro alimentando a dúvida de que: "será que foi a escolha certa?" No momento era isso que eu tinha de melhor, ou era o que eu enxergava. 

É possível buscar outros tipos de Pensamentos negativos automáticos cuja característica principal é a alteração química do corpo produzindo tensão. Claro que há situações onde o mínimo de estresse é necessário e adequado. Mas estamos focalizando aqui aqueles que são "automáticos", como um vício que não se percebe e que causam tantas tensões desnecessárias.

Policiar a si próprio e identificar tais pensamentos negativos é o primeiro passo para evitar que sejam "automáticos".
Afinal, não é qualquer um que irá dizer a você o quanto está sendo "chato" ao ser tão negativo

Se analisarmos as causas emocionais para esse comportamento de negativismo que em algumas fases toma conta de nossa mente, vamos encontrar infinitas justificativas: a perda do emprego, a perda de alguém especial, a morte de um familiar, problemas financeiros, traumas de infância, filhos com problemas, frustrações, falta de perspectiva na vida etc.
Dicas Terapêuticas:
Nossas doenças são essas emoções somatizadas nos nossos órgãos de choque. Cuidar dos pensamentos é fundamental, já que eles geram emoções e estas, quando são negativas, geram doenças. Já está comprovado que os pensamentos são capazes de modificar nossas células. Somos co-criadores da nossa realidade e das doenças que podem afetar nossa saúde.

Vamos citar a depressão, por exemplo. Ela gera uma tristeza que não passa. Uma sensação de abatimento que vai tomando conta e faz com que corpo e a mente não funcionem bem. Não há apetite, o sono é irregular, o intestino muitas vezes não funciona todos os dias, a autoestima vai para o brejo, nada mais dá prazer, falta concentração, sente-se lentidão física e mental, perde-se interesse pelo que se gostava e falta vontade de viver.

De acordo com a medicina chinesa, a depressão pertence ao departamento do fígado. É ele quem diz sim ou não ao que pode ou não entrar na corrente sanguínea. Com isso, proporciona um ambiente tranquilo, inclusive para o sistema nervoso.
Rudolf Steiner, criador da Antroposofia, afirma que o fígado é o órgão da vontade. Quando temos vontade e interesse pela vida, nosso meridiano do fígado fica equilibrado, ou seja, vamos conseguir tomar decisões assertivas. Então tome cuidado com o consumo de álcool, pois ele neutraliza justamente as células encarregadas de filtrar as toxinas que vêm do intestino.

Gorduras e excesso de comida também prejudicam o fígado, porque fazem com que ele fique sempre trabalhando. O fígado é um órgão de planejamento e por isso, precisa de descanso para conseguir filtrar o sangue.
Preocupações, ideias fixas e comportamento obsessivo prejudicam o fígado, gerando raiva, irritação e instabilidade emocional.

Quem fica vermelho de raiva ou está sempre com os olhos vermelhos está com o fígado intoxicado. Já quem costuma ter o rosto avermelhado está com o fígado congestionado.

Através da doença os pacientes aprendem a ser moderados, a ter paciência e a se controlar no que se refere a excesso de bebida, comida, etc. A pessoa é obrigada a pensar naquilo que seu corpo consegue suportar e no que é um veneno para ela. É bom perceber quando se ultrapassa os limites, voando alto demais, com ilusões.

Por esses motivos um tratamento deve trabalhar em todas essas áreas conjuntamente: o equilíbrio da alimentação, o discernimento das emoções, o limite das atitudes e os pensamentos doentios.

A terapia ortomolecular, a acupuntura e as sessões de análise transpessoal para criar esse suporte. Precisamos do corpo físico, assim como do corpo emocional e do energético, porque eles são nossos instrumentos de relação com o mundo e precisamos estar bem para trocarmos experiências e afetos. É desta maneira também que nos expressamos, adquirimos valores e ganhamos um sentido para nossa vida.

Temos um aminoácido que contribui diretamente para a estabilização do humor: o triptofano. Ele estimula a produção de serotonina, que é calmante, e dá sensação de bem estar. Hoje já foi confirmado que a maior parte da serotonina fica armazenada no nosso intestino. Portanto, seu mau funcionamento vai influenciar seu humor, sua tolerância e sua paciência.

Precisamos citar também o ferro, o magnésio e o potássio, que são minerais importantes para pessoas com quadros de depressão. Quem apresenta deficiência desses nutrientes sofre interferências relacionadas diretamente com o funcionamento do corpo e das emoções. 

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